pensando em palavras...

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Fraquezas.

“E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.” Romanos 8.26
Fraquezas. Miseráveis fraquezas. Miseráveis homens que somos.
É difícil ter que admitir, mas passamos a maior parte do tempo sendo fracos em nossas atitudes. Fraquezas vêm após decepções. Fraquezas vêm quando não estamos mantendo o relacionamento ideal com Deus. Fraquezas vêm após brigas. Fraquezas vêm após episódios tristes. Fraquezas vêm após erros. Fraquezas nos levam a erros. Somos fracos, nossa carne é fraca. É a nossa natureza.
O incrível é perceber como Deus se lembra de nós fracos, exatamente quando reconhecemos que somos fracos.
Deus se lembrou de Davi, quando ele reconheceu seu pecado e fraqueza.
Deus se lembrou de Jó quando ele reconheceu a grandeza de Deus em detrimento da sua insignificância.
Deus se lembrou da mulher do fluxo de sangue, quando em atitude humilhante tocou nas vestes de Jesus.
Deus se lembrou deles em suas fraquezas. Deus se lembra de nós em nossas fraquezas.
E isso tudo é muito bem resumido por Paulo, nos seguintes versículos:
“E para que não me exaltasse pelas excelências das revelações, foi me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de satanás, para me esbofetear, a fim de não me exaltar. Acerca do qual três vezes orei ao Senhor, para que se desviasse de mim. E disse-me: A minha graça de basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando estou fraco, então, sou forte.” 2Coríntios 12. 7-10

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Algum dia terei uma história para contar...

Há alguns meses tive a brilhante oportunidade de ler um livro, "Eu disse adeus ao namoro". Que leitura incrível! Como me fez crescer e entender melhor todo o processo de Deus em relação ao estado civil: solteiro.
Acalmem-se queridos, apesar do título bastante incisivo, o livro traz várias aplicações práticas de como esperar a vontade de Deus para nossas vidas sentimentais.
Tenho visto entre minhas amigas e amigos, vários jovens que por um motivo ou outro estão sempre se machucando em relacionamentos amorosos... Isso muitas vezes nos faz crescer, mas, a pergunta que fica é: será que não poderíamos evitar a maior parte dessas desilusões?
Gostaria de compartilhar com vocês um dos trechos pelo qual eu mais me encantei ao ler esse livro.
"A verdadeira Beleza"
Qualquer dia desses, e este é o momento pelo qual estou esperando, encontrarei um rapaz e quando eu o imaginar aos cinquenta anos ele será muito mais bonito do que é hoje. Os anos não irão prejudicá-lo; irão somente moldá-lo e amadurecê-lo. Porque o homem que teme a Deus, cuja força interior é tirada da fonte da Sua Vida, somente ficará mais belo com o passar dos anos. Claro que os sinais da idade irão aparecer, mas o espírito que ilumina seus olhos ainda será jovem, vibrante e vivo. É isto que quero aprender a amar.
O que farei quando encontrar este jovem? Penso muito sobre isto. Não sei exatamente o que direi. Talvez eu venha me ajoelhar a seus pés e implorar que passe o resto da sua vida envelhecendo comigo. Podemos ver nossos corpos se deteriorarem e juntos esperarmos pelo dia em o Mestre nos dará corpos novos.
E quando eu o beijar no dia do nosso casamento, festejarei o homem da minha mocidade, mas sussurrarei em seu ouvido: "Mal posso esperar para ver você quando tiver cinquenta anos." (Trecho com minhas adaptações_Eu disse adeus ao namoro, Joshua Harris)

Dedico esta postagem aos meus amigos solteiros que estão esperando no Senhor, saibam que um dia poderemos afirmar: valeu a pena esperar.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Mágoas.

Seres humanos precisam relacionar-se. Fato.

Precisamos amar, das diversas formas que Deus nos proporciona amar ao nosso próximo.
Meninas desde a infância sonham com o dia do casamento, sonham com um príncipe, muitas os encontram. Crianças sofrem se seus pais as rejeitam ou se não cuidam delas exatamente como deveriam ser cuidadas, se não recebem o carinho esperado. Adolescentes em seus caminhos de descoberta formam grupos de amigos, na tentativa de formar o primeiro grupo social do qual farão parte. Adultos casam-se, têm filhos e mantêm melhores amigos, amigos e colegas. Todos em qualquer faixa etária buscam de alguma forma: relacionar-se. Crianças a idosos buscam isso, sempre.

Isto nada mais é do que um reflexo da nossa criação Divina. Deus nos fez seres individuais, singulares. Não há qualquer pessoa no mundo que tenha o código genético igual ao de outra pessoa, nem mesmo gêmeos univitelinos. E apesar de toda essa singularidade Deus nos fez com uma necessidade, amar e sermos amados. Fomos criados para adorá-lo, o primeiro amor que devemos oferecer é a Ele. Mas, enquanto estamos neste mundo, necessitamos ardentemente amar outros seres humanos e daí partem as redes sociais, os grupos se formam por alguma similaridade e as famílias são construídas por paixão e amor. Tudo isso produto do projeto de Deus para nós seres humanos.

Só o amor de Deus é perfeito. Deu seu Único Filho para nos salvar e ninguém tem maior amor do que este de dar a vida por seus amigos, amor perfeito, amor lindo, amor maravilhoso, amor de Deus.

Mas, a verdade é que nem sempre sabemos lidar com os nossos sentimentos. Nem sempre tratamos as pessoas que nos amam de verdade da forma como deveríamos. Às vezes passamos horas imaginando como faremos para conquistar ou ao menos nos aproximar de quem nós supostamente amamos, no entanto não temos a sensibilidade de corresponder quem está ao nosso redor que nos oferece um amor sem esperar retorno, mas esperando um retorno inconscientemente. Seres humanos são falhos, muito falhos. Não conseguimos ser perfeitos.

O fato é que muitas vezes magoamos os que nos amam de verdade. Fato extraordinariamente estúpido de real. O meu cotidiano profissional é permeado de pessoas que estão magoadas, decepcionadas, desiludidas e frustradas por diversos tipos de mágoas, mágoas vindas de pessoas que amam. Feridas são abertas rotineiramente e quem as há de curar? Só o bálsamo do nosso Salvador.

A questão é que eu mesma já magoei pessoas que amo muito, infelizmente. Sei que não é possível, mas gostaria de voltar no tempo e deixar de falar e fazer coisas que abriram feridas, feridas que não podem ser curadas com as técnicas modernas científicas. Porque são feridas que estão presentes em corações. Triste ter que reconhecer isso, mas, reconheço.
E mesmo com tudo isso, com todas as mágoas, continuaremos buscando relacionamentos, amigos, amores, carinho de nossos pais, nossa natureza não vai mudar. Ainda que tendo a consciência que em algum momento poderemos nos decepcionar, estaremos nesta constante procura.

Aqui fica registrado que a minha vontade é retribuir a todos que me amam com o mesmo amor, de igual modo, de igual intensidade. Minha vontade é não magoar, mas, sei que ainda magoarei e serei magoada, inevitavelmente.

Dedico este texto aos meus queridos amores, meus pais maravilhosos, meus irmãos especialíssimos, os amigos sempre presentes, meus irmãos na fé. Informo a vocês: algum dia, sem querer, eu os magoarei de alguma forma, só quero que saibam que como o apóstolo Paulo afirmou eu também digo: o bem que eu quero fazer, infelizmente a minha carne, não deixa.

domingo, 8 de agosto de 2010

Alegria

Hoje é dia dos pais...
Ah, que dia mais lindo. Lindo porque hoje eu realmente tenho o que comemorar.
Afinal, se Deus foi benevolente e misericordioso comigo em algum momento, foi quando Ele me deu meus pais.
A minha alegria hoje se resume em olhar para o meu pai e ver nele o exemplo de homem, esposo, pai, homem de Deus e pensar: "puxa! isso tudo é o meu progenitor!"
Sim, sou extremamente orgulhosa de tê-lo como pai.
Sim, sou extremamente grata a Deus pelo pai que eu tenho.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Une crise...

Nos últimos dias me deparei com uma considerável crise em relação à escolha que fiz para a minha vida profissional. Infinitas são as vezes que me pego pensando em: por que escolhi ser enfermeira? Por que a profissão é tão pouco valorizada? Por que somos mal remunerados? Perguntas... Perguntas... Perguntas... A resposta que melhor reponde aos questionamentos supracitados é: a origem histórica. Sim! Nossa origem marcada por submissão, conhecimento empírico, caridade e presença feminina maciça levou a tudo isso...

Fato é que, seja por origem histórica ou não, hoje vivo um duelo dentro de mim: amo cuidar dos meus pacientes, exercer minha profissão, estudar tudo o que a envolve, no entanto me entristeço quando analiso a situação da área da saúde, a falta de reconhecimento e valorização. Inumeráveis são as vezes em que ouço: você é enfermeira? Fez faculdade ou é só técnico? AHHHHH!!! A denominação enfermeira (o) é exclusiva para profissionais de nível superior em enfermagem. Não estou aqui menosprezando meus adoráveis técnicos de enfermagem, até porque também sou técnica de enfermagem. Estou defendendo os enfermeiros, que estudam, se esforçam e não tem reconhecimento como profissionais que são.

A crise que tenho vivido envolve exatamente o excesso de amor que tenho por minha profissão e o reconhecimento de sua importância com a falta de espaço, má remuneração e falta de empregos descentes.

Ah, sinceramente o que eu mais queria era poder permanecer “enfermeirando” com o amor de sempre, mas diante de todas as situações, meu coração se inclina a pensar em mudar drasticamente de área de atuação.